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Rev. bras. educ. méd ; 32(1): 15-22, jan.-mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485345

ABSTRACT

A problematização, quando realizada na comunidade, potencializa a interação com a realidade. Um tema que pode ser destacado na prática da atenção primária é o diagnóstico precoce. O objetivo do presente trabalho é relatar uma experiência de problematização com o segundo ano de Medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. Foi realizado um estudo transversal no período de agosto a setembro de 2004 nos bairros onde está implantado o Programa Saúde da Família (PSF). Utilizou-se o Self Report Questionnaire-20 (SRQ-20) como instrumento de rastreamento dos Transtornos Mentais Comuns (TMC). Também foram obtidas informações sociodemográficas e de co-morbidade. Os resultados foram apresentados à Prefeitura para a definição da intervenção. Realizadas as entrevistas com 184 indivíduos, a prevalência de TMC foi de 35,3 por cento, havendo diferença significante na prevalência segundo idade, co-morbidade, renda per capita, bairro e escolaridade. A estratégia de intervenção proposta dividiu-se em individual e coletiva, consistindo na referência dos possíveis portadores de TMC para consulta, terapia comunitária e trabalho em promoção à saúde. O trabalho realizado se mostrou uma eficaz metodologia de ensino. Os alunos entraram em contato com uma realidade social díspar da sua, que os conduziu a reflexões úteis na sua formação humana e acadêmica.


Problematization when developed inside the community scenery enhances the interaction with reality. A subject worth being emphasized in the practice of primary care is screening. This study describes a problematization experience carried out with 2nd year students from the Sorocaba University Medical School. A cross-sectional study was conducted from August to September 2004 in neighborhoods where the Family Health Program was implemented. The SRQ-20 was employed for screening Common Mental Disorders and social, demographic and comorbidity data were collected. The results were presented to the municipal authorities in order to define intervention. One hundred and eighty four individuals were interviewed. The prevalence verified was of 35.3 percent, with significant differences according to age, comorbidity, per capita income, neighborhood and educational level. The intervention strategy proposed was divided into individual and collective actions, including referral of potential carriers to medical care, community therapy and health promotion. This teaching methodology proved efficient. The students' contact with a social reality different from their own motivated them to reflections, which are useful for their human and academic education.


Subject(s)
Humans , Education, Medical , Family Health , Mass Screening , Mental Disorders , Primary Health Care , Primary Prevention
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